Por: Alexandre Mendes
O sábio que soube demais
geme e chora
tentando voltar atrás
descobrindo que a verdade aprisiona;
conceito unilateral imposto que
exclui outras verdades e
há muitos, impressiona
O sábio clama pelo não saber
e busca
motivos suficientes para crer
naquilo que, pela guela,
outros sábios tentam lhe meter
O sábio murmura e lamenta,
pois sabe o fim das novelas,
dos autores e suas estratégias,
mocinhos que matam bandidos,
pra, no fim, comerem as donzelas
O sábio, muitas dores sente
por saber exatamente
que a verdade do mundo mente
e a mentira se materializa,
verdadeiramente, e luta
contra a margem reservada a ele,
dentro da sua verdade
que os outros sábios chamam de nada
O sábio que soube demais
geme e chora
tentando voltar atrás
descobrindo que a verdade aprisiona;
conceito unilateral imposto que
exclui outras verdades e
há muitos, impressiona
O sábio clama pelo não saber
e busca
motivos suficientes para crer
naquilo que, pela guela,
outros sábios tentam lhe meter
O sábio murmura e lamenta,
pois sabe o fim das novelas,
dos autores e suas estratégias,
mocinhos que matam bandidos,
pra, no fim, comerem as donzelas
O sábio, muitas dores sente
por saber exatamente
que a verdade do mundo mente
e a mentira se materializa,
verdadeiramente, e luta
contra a margem reservada a ele,
dentro da sua verdade
que os outros sábios chamam de nada
Esboçou o painel completo da sabedoria.
ResponderExcluir"O sábio clama pelo não saber
e busca
motivos suficientes para crer".
É aquela essência grega na busca de se melhorar pelas sensações e sentidos. Uma noção filosófica contrária do que Platão nos pregou e seguimos sem muita escolha como marionetes. Quero a volta do canto dos ditirambos, o carpe diem e o sentir valer mais que a racionalidade exagerada. O amor prevalecendo nas relações humanas.
''O sábio, muitas dores sente
ResponderExcluirpor saber exatamente
que a verdade do mundo mente''
vou mandar emoldurar estas palavras!
Seus poemas estão muito bons, amigo. São críticos, sem serem explícitos demais, deixando o sentido aberto a interpretações distintas. Isso é poesia!
ResponderExcluir(www.expressaoliberta.blogspot.com)