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domingo, 20 de fevereiro de 2011

A EVOLUÇÃO DA ESCRAVIDÃO

Por: Alexandre Mendes


  Analisando o regime escravista em épocas e lugares diferentes,chegaremos a conclusão de que não há um modelo universal para a aplicação deste.Na Grécia Homérica,enquanto alguns escravos não eram dignos da menor confiança,outros possuiam terras doadas pelo seus donos,constituiam família e até adquiriam seus próprios escravos.Ser escravo na Grécia,ainda era melhor do que não participar de nenhuma família(Oikos),ser livre sem uma família(teta)era a pior posição social.
   Em roma,os escravos ocupavam diversos cargos dentro das famílias:os rurais viviam em piores condições,havia os especializados em alguma função: (vinhateiros, porqueiros,etc),o Vilicus obtinha a melhor posição:administrava a terra e os demais escravos de seu senhor.
   No Brasil colônia,o escravo trabalhava nas plantações de forma sub-humana,uma tentativa de fuga era seguida de diversas chibatadas no tronco,ou até a mutilação como castigo.
   Atualmente,o regime escravocrata é considerado extinto.Porém reflita:
   *Você é livre para ir onde quiser amanhã?
   *O que acontece se você ficar desempregado?
   *Você já engoliu algum sapo do seu patrão,para não perder o emprego?
   *O que acontece com você se não pagar todas as suas dívidas e impostos?
   *E se você agredir verbalmente uma autoridade?
   *E se ela te agredir verbalmente?
   *O que acontece se você parar de votar?
  Essas e outras questões nos mostram como estamos presos a uma teia social* ,na qual um conjunto de leis,regras e costumes impostos pelo Estado e Elite,nos prende ao regime capitalista de forma covarde.Portanto a escravidão não acabou,ela apenas foi adaptada para o modo de podução capitalista atual.
                         *Max Weber



VASCONCELLOS, Alexandre Mendes de; GUEDES JÚNIOR, Winter Bastos; BARBOSA, Fabio da Silva. Um ano de Berro:365 dias de fúria. Brasília:Editora Independente, 2010. Pág. 119

Um comentário:

  1. A escravidão continua. A diferença é que no Brasil colônia, o escravo sabia que era escravo. Hoje a gente vive de forma semelhante, porém vivemos na ilusão de acreditar numa falsa liberdade que não vivemos.

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