O sorriso que brotava
foi banido pela raiva
com origem no desprezo
que você me dispensava
No início, desespero
pelas gotas de amor
transformou-se, destempero
torpe angústia
mau humor
Minha boca que entortava
em formato de um "U"
lembra um "O" amarrotado
Cara de cão; Cara de cú
Sobrevivo, não tem jeito
Porco espinho intocável
com seu grande desafeto
destruiu um ser amável
Se eu chorava convulsivo
e implorava ajoelhado
Meu amor, muito obrigado!
Hoje eu como, cuspo e largo...
A realidade infalivelmente nos vem na cara como uma rajada de vento trazendo água gelada de chuva no inverno.
ResponderExcluirSobrevivo, sobrevivo, sobrevivo, apenas sobrevivo... bela poesia que se encontra viva no instante em que morro.
ResponderExcluirAaaaaaaaa.... muito bom!!!!!
ResponderExcluirBjokas!