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terça-feira, 31 de maio de 2011

FÉRIAS,FÉRIAS,FÉRIAS...

Salve!
Entrei de férias do meu serviço assalariado, hoje. Vocês devem ter a noção do quanto significa isso. Longe dos puxa-sacos que te estressam; longe de regras que te atormentam; longe de tudo que você não suporta! Um gosto na garganta de relativa liberdade...Ah! LIBERDADE! Trinta dias de LIBERDADE!
E para comemorar o momento, um poema de Álvares de Azevedo.
Hoje, não tenho hora para dormir e, tampouco para acordar.


Por que mentias?

 Álvares de Azevedo


Por que mentias leviana e bela?
Se minha face pálida sentias
Queimada pela febre, e se minha vida
Tu vias desmaiar, por que mentias?
Acordei da ilusão, a sós morrendo
Sinto na mocidade as agonias.
Por tua causa desespero e morro...
Leviana sem dó, por que mentias?

Sabe Deus se te amei! sabem as noites
Essa dor que alentei, que tu nutrias!
Sabe esse pobre coração que treme
Que a esperança perdeu por que mentias!
Vê minha palidez - a febre lenta
Esse fogo das pálpebras sombrias...
Pousa a mão no meu peito! Eu morro! Eu morro!
Leviana sem dó, por que mentias!

3 comentários:

  1. Mentiras são merda mesmo.
    Já houve um tempo em que mentia tanto, que não reconhecia mais a verdade como fato.
    Ainda bem que esse tempo se passou.
    Atualmente só minto quando estou acreditando na mentira. Mas aí deixa de ser mentira e vira verdade. Atualmente não tenho mais convicções das verdades. E agora? Estarei vivendo a mentira ou a verdade? Nem ao menos sei se isso realmente importa.
    Boas férias.

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  2. Caraio... Isso deu samba heim... Gostei! Vou postar esse meu comentário lá no Reboco.

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  3. A melhor coisa é sonhar que não se precisa aturar mais ninguém!

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