A palavra fim é o que move os seres dotados de inteligência, desde os primórdios.Assim que o primeiro hominídeo caiu morto ou foi devorado, os seres que assistiram o espetáculo, se conscientizaram que havia um fim para as suas vidas. Tal fato desesperador fez com que o homem começasse a crer no invisível e em várias formas de além para a vida.
A busca incessante pelo poder, custe o que custar, em detrimento de milhares é um dos objetivos inconscientemente construídos, para fazer valer a vida enquanto ela é vivida.
Outras sociedades que sucubiram ao objetivo acima descrito, e que não descambaram para a usurpação do ser humano, foram as indígenas. Excetuando a escravização de alguns índios de tribos inimigas, a organização social do índio era muito mais amena.
Os índios plantavam, caçavam, pescavam, preparavam utensílios domésticos, traziam o alimento para a aldeia, faziam a refeição e descansavam o resto do dia.
Entretanto, eles também tinham medo do fim e criaram deuses e curandeiros.
Os Astecas, por exemplo, sacrificavam diversas pessoas, todos os dias, com medo de que o sol nunca mais nascesse...
Não. Eu acho que ainda não é o ...
mondelingegeskiedenis.blogspot.com
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
domingo, 30 de outubro de 2011
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Poema para Alexandre Mendes.
O sol dos últimos dias
tem animado.
Ele chegou em boa hora.
Vamos ver se a gente faz um programa.
Algo bem diferente.
Diria mesmo,
agressivo.
Ele me espanca com seus raios,
eu entro com poesias.
Cecília Fidelli.
http://ceciliafidelli.blogspot.com/
http://cimaneski-poeta.blogspot.com/
domingo, 23 de outubro de 2011
Dias Cinzas
o outro faço questão de manter fechado
quero ver a realidade,
com um pé no mundo da ilusão...
bolas rosadas descem pela garganta,
facilitando a caminhada pelo bosque
que a minha imaginação construiu
longe da malandragem, bem distante da morte
menos um menino, menos um rapaz,
mal começou a ser adulto
com a boca na terra
por detrás do arbusto
Parem essa bola maldita!
Não quero mais sentir ela rodando...
Belos sorrisos, rostos alegres
crianças felizes, dos seriados de TV
Eu quero esse mundo....
Eu quero esse mundo....
Não é pedir demais
Vou dobrar a dosagem,
Para ver se eu chego lá....
Por: Não importa quem....mais um....somente mais um...
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Bar da esquina
- Waldir Peres! Não era esse, o nome do goleiro da Copa de 82?
- Sei lá, porra! Eu não sou tão velho assim. Eu nasci em 90.
- Hahaha! Com essa cara de bulldog!
- Cara de bulldog? Eu, com cara de bulldog? A sua mãe não acha isso!
-Como é que é?
-NÃO! NÃO! PERAÍ!
- MORRE!
FIM // Alexandre Mendes
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
Lançamento de Livro de História na Maré, Rio de Janeiro
O historiador Alexandre Samis lançará seu livro Negras Tormentasno CEASM (Centro de Estudos e Ações Solidárias da Maré).
A obra trata da Comuna de Paris, grande feito dos trabalhadores, e que demonstra que o povo não precisa de líderes, messias ou intelectuais para lhe ditar o caminho a seguir.
O lançamento será na quarta-feira 19 de outubro de 2011, às 19h, no CEASM. O endereço é Praça dos Caetés nº 7, Maré, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Para chegar de ônibus é só descer na passarela 8 da Av. Brasil. Entrada franca.
sábado, 15 de outubro de 2011
Repassando!!!
O economista Marcio Pochmann, presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), classificou ontem à noite em Curitiba como “heróis” os brasileiros de famílias pobres capazes de conciliar o trabalho com o estudo.
“No Brasil, dificilmente um filho de rico começa a trabalhar antes de terminar a graduação ou, em alguns casos, até mesmo a pós-graduação”, observou Pochmann.
“Os brasileiros pobres que estudam e trabalham são verdadeiros heróis. Submetem-se a uma jornada de até 16 horas diárias, oito de trabalho, quatro de estudo e outras quatro de deslocamento. Isso é mais do que os operários no século XIX.”
O presidente do Ipea foi um dos palestrantes na abertura da terceira edição do Seminário Sociologia & Política, ao lado da professora Celi Scalon (UFRJ), no Teatro da Reitoria da UFPR. “Repensando Desigualdades em Novos Contextos” é o tema geral do seminário. Promovido pelos programas de pós-graduação em Sociologia e em Ciência Política da instituição, o evento termina nesta quarta-feira (28).
Pochmann lembrou que o Brasil levou cem anos, desde a proclamação da República, em 1889, para universalizar o acesso das crianças e adolescentes ao ensino fundamental. “Mas esse acesso foi condicionado ao não crescimento dos recursos da educação, que permaneceram em torno de 4,1% ou 4,3% do PIB. Sem ampliar os recursos, aumentamos as vagas com a queda da qualidade do ensino.”
Essa universalização do ensino fundamental, no entanto, não significa que 100% dos brasileiros em idade escolar estejam estudando. Segundo dados apresentados pelo dirigente do Ipea, ainda existem 400 mil brasileiros com até 14 anos fora da escola. Se essa faixa etária for estendida para 16 anos, a cifra salta para 3,8 milhões de pessoas.
“A cada dez brasileiros, um é analfabeto. E ainda temos cerca de 45% analfabetos funcionais. É muito difícil fazer valer a democracia com esse cenário.”
Em sua fala, Marcio Pochmann também abordou temas como a redução da taxa de fecundidade das mulheres brasileiras, o crescimento da população idosa, o monopólio das corporações privadas transnacionais e a concentração da propriedade da terra.
“O Brasil não fez uma reforma agrária, não democratizou o acesso à terra. Temos uma estrutura fundiária mais concentrada do que em 1920, com o agravante de que parte dela está nas mãos de estrangeiros”, afirmou o economista. “De um lado, 40 mil proprietários rurais são donos de 50% da terra agriculturável do país, e elegem de 100 a 120 deputados federais. De outro, 14 milhões trabalhadores rurais, os agricultores familiares, elegem apenas de seis a dez deputados.”
Para Marcio Pochmann, a desigualdade é um produto do subdesenvolvimento. “Não que os países desenvolvidos não tenham desigualdade, mas não de forma tão escandalosa.”
Nem revolucionário, nem reformista
Segundo o presidente do Ipea, a participação dos 10% mais ricos no estoque da riqueza brasileira não mudou nos últimos três séculos. Permanece estacionada na faixa percentual em torno de 70 a 75%.
“Somos um país de cultura autoritária, com 500 anos de história e menos de 50 anos de vivência democrática. O Brasil não é um país reformista e muito menos revolucionário”, sentencia Pochmann. “A baixa tradição de uma cultura partidária capaz de construir convergências nacionais nos subordina a interesses outros que não os da maioria da população.”
Marcio Pochmann afirmou que os ricos não pagam impostos no Brasil. “Quem tem carro, paga IPVA. Quem tem lancha, avião ou helicóptero, não paga nada. E o ITR [Imposto Territorial Rural] é só pra inglês ver”, exemplificou. “Quem paga imposto no Brasil são basicamente os pobres.”
Um estudo do Ipea teria demonstrado que os moradores de favelas pagam proporcionalmente mais IPTU do que os brasileiros que vivem em mansões. “Quem menos paga é quem mais reclama de imposto. Tanto que impostômetro foi feito no centro rico de São Paulo.”
Pochmann observa que o tema das desigualdes não gera manifestações, não gera tensão. “Não há greve em relação às desigualdades.”
Trabalho imaterial
Na avaliação de Márcio Pochmann, a sociedade mundial está cada vez mais assentada no que ele chama de “trabalho imaterial”, associado a novas tecnologias de informação, como aparelhos celulares e microcomputadores. “O trabalhador está cada vez mais levando trabalho pra casa.”
Essa sociedade do trabalho imaterial, conforme o dirigente do Ipea, pressupõe uma sociedade que tenha como principal ativo o conhecimento. “Pressupõe o estudo durante a vida toda, e o ensino superior apenas como piso.”
Pochmann criticou ainda a forma como a comunidade acadêmica tem tratado o tema das desigualdades no país. “O tema tem sido apresentado de forma muito descritiva e pouco de enfrentamento real e efetivo. Em que medida a discussão está ligada a intervenções efetivas, a políticas que possam de fato alterar a realidade como a conhecemos?”
Na avaliação dele, a fragmentação e a especialização das ciências sociais aprofundariam o quadro de alienação sobre o problema das desigualdades.
“As pesquisas não mudam a realidade. Quem muda a realidade é o homem. Agora, as pesquisas, as teorias mudam o homem. Se mudarem o homem, ele muda a realidade. Nada nos impede de fazer isso, a não ser o medo, o medo de ousar.”
Candeia já dizia: "um povo sem passado é um povo sem futuro"
Saudações balaias,
Denison
Estudante de Engenharia
Construindo a ANEL/CSP-Conlutas
Enviado por: Patricia Alves Coutinho
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
COTIDIANO
Por: Alexandre Mendes
Meu nome é Abu Shadili Fayad. Passei o tempo todo meditando, durante esse dia. Precisava estar espiritualmente pronto para as batalhas pela conquista de Al Andaluz.
Eu fui um Marabout. Estudava o Santo Alcorão e ensinava a palavra de justiça aos meus irmãos em Alah.
Era chegada a hora de mostrar a minha devoção...
Servi nas Ribats, ao longo da expansiva fronteira muçulmana, em direção a Península Ibérica. Liquidei muitos infiéis, durante o percurso pelo Estreito de Gibraltar.
Participei, junto ao General Tarique, da Batalha de Guadalete, em 711 d.c.
Tombei naquele solo,sem ver o final da luta, mas feliz por ter cumprido a minha missão divina.
sábado, 8 de outubro de 2011
Verdacreto
A memória pensada e repensada
Leva a filosofia universal, diversificada e abstrata.
O instinto é animal por manhãs e madrugadas
Correndo o risco de cair pela estrada
E ninguém lhe oferecer ajuda
Transformação, transmutação
Mudar o pensamento repensado da memória.
Por: Alexandre Mendes
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
COTIDIANO
Por: Alexandre Mendes
Isto não é uma foto. Isto é a ilustração de como eu me sinto agora, após descobrir que só tenho seis meses de vida...
Enquanto a doença toma conta do meu corpo, tento ser melhor com as pessoas que me cercam.
Nunca liguei para os ensinamentos cristãos, mas agora sinto a necessidade de praticá-los.
Estou com medo de atravessar a fronteira entre o real e o desconhecido e descobrir que Deus existe. Pior ainda: E se ele me achar um grande pecador e me condenar ao inferno?
Estou passando todos os meus bens para o nome dos meus filhos...
Trato todo mundo bem...
Evito os aborrecimentos...
Tenho muito medo do que vou descobrir...
Isto não é uma foto. Isto é a ilustração de como eu me sinto agora, após descobrir que só tenho seis meses de vida...
Enquanto a doença toma conta do meu corpo, tento ser melhor com as pessoas que me cercam.
Nunca liguei para os ensinamentos cristãos, mas agora sinto a necessidade de praticá-los.
Estou com medo de atravessar a fronteira entre o real e o desconhecido e descobrir que Deus existe. Pior ainda: E se ele me achar um grande pecador e me condenar ao inferno?
Estou passando todos os meus bens para o nome dos meus filhos...
Trato todo mundo bem...
Evito os aborrecimentos...
Tenho muito medo do que vou descobrir...
terça-feira, 4 de outubro de 2011
Divulgação de Evento: As Comunas na História: de Paris a Kronstadt - 27/10/2011 na UNIRIO
Escola de História e Programa de Pós-Graduação em História
Mestrado em Educação e Departamento de Fundamentos da Educação
A comuna na história : De Paris a Kronstadt
27 de outubro - 18:00 horas
Conferencistas:
Alexandre Samis (Pedro II)
Marly Vianna (Universo)
Massimo Sciarretta (Unirio)
17:30 – Projeção de Louise Michel y la Comuna de Paris (TV Arcoiris)
21:00 Lançamento do livro de Alexandre Samis, Negras Tormentas.
Auditório Paulo Freire CCH-UNIRIO
Av. Pasteur, 458 Urca
Enviado por Patricia Alves Coutinho
Negras Tormentas.
domingo, 2 de outubro de 2011
COTIDIANO
Por: Alexandre Mendes
Um maldito repórter tirou essa foto! Vai se fuder! Desgraçado!
Meu nome é não sei o quê, Junior. Não me lembro. Já faz muito tempo que eu não escuto. Aqui, na Cracolândia, me chamam de Júnior. Só sei que o meu nome é o mesmo do meu pai, que morreu metendo um banco.
Tenho poucas lembranças de minha mãe e irmãos. Era eu, mais oito e uma fome desgraçada.
Foi aí que desci as escadas do Turano e caí na pista.
Vou pra Copacabana, meto um gringo, pego o 484, desço em Manguinhos e me acabo. Todo dia, é a mesma coisa.Faço onze anos, semana que vem...
Assinar:
Postagens (Atom)